"Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles." Rui Barbosa
terça-feira, 12 de abril de 2011
Reunião da Diretoria da AFEASC
Amanhã as 17:00 hs em Florianópolis, acontecerá a primeira reunião da diretoria da AFEA SC. Após o evento os encaminhamentos serão divulgados a todos os interessados. Façam a parte de vocês participando das decisões e propondo sugestões.
A integração dos serviços de defesa agropecuária com outros órgãos de fiscalização é fundamental para que o trabalho de defesa sanitária animal seja mais respeitado e tenha maior contundência, sobretudo em Santa Catarina. Através da cooperação com autarquias municipais e estaduais de tributos, os fiscais veterinários e agrônomos podem acompanhar o trânsito de animais, vegetais e de seus produtos. Informações contábeis podem - e devem - ser cruzadas com informações de rebanho fornecidas a Secretaria de Estado da Agricultura. Mas, o fundamental neste ponto é a validação do caráter fiscalizatório dos médicos veterinários e agrônomos. Santa Catarina não registra os médicos veterinários e agrônomos da Cidasc como fiscais. Desta forma as ações de fiscalização desenvolvidas por esses profissionais perdem a legitimidade. Há necessidade de que exista o cargo de fiscal estadual de defesa agropecuária com isonomia salarial entre os fiscais agropecuários estaduais e federais para que com esta equiparação a categoria reforce sua identidade laboral. Aqui vale lembrar que estados como Maranhão, Mato Grosso e Goiás já criaram esse cargo e caminham a passos largos para o maior reconhecimento destes profissionais.
Santa Catarina recebe com freqüência visitas internacionais de importadores de carne. Já ocorreu, em auditorias internacionais, de sermos questionados quanto à remuneração dos profissionais envolvidos na cadeia produtiva. Em breve poderemos ser questionados quanto ao regime de contratação ou cargo ocupado. Por isso existe a necessidade de se criar a carreira de fiscal estadual de defesa agropecuária. O surgimento desta classe profissional dentro de Santa Catarina deve ser mandatória para que o país possa continuar como expoente no comércio internacional de carnes. A interferência do Ministério da Agricultura deve ocorrer através de política pública voltada ao desenvolvimento pleno da defesa agropecuária nos estados, especialmente o catarinense que representa muito bem o Brasil no mercado internacional. A estratégia para o reconhecimento pleno da atuação do agrônomo e do médico veterinário fiscal deve vir de iniciativa política específica que tenha como objetivo elevar, ainda mais, o status sanitário de Santa Catarina. Para que os veterinários e agrônomos fiscais sejam - de fato – reconhecidos eles precisam trabalhar em similaridade com os demais órgãos fiscalizatórios a exemplo das Secretarias de Fazenda. A proximidade entre órgãos gera ações mais fortes que irão repercutir mais na economia do estado
13.04.2011
ResponderExcluirA integração dos serviços de defesa agropecuária com outros órgãos de fiscalização é fundamental para que o trabalho de defesa sanitária animal seja mais respeitado e tenha maior contundência, sobretudo em Santa Catarina. Através da cooperação com autarquias municipais e estaduais de tributos, os fiscais veterinários e agrônomos podem acompanhar o trânsito de animais, vegetais e de seus produtos. Informações contábeis podem - e devem - ser cruzadas com informações de rebanho fornecidas a Secretaria de Estado da Agricultura.
Mas, o fundamental neste ponto é a validação do caráter fiscalizatório dos médicos veterinários e agrônomos. Santa Catarina não registra os médicos veterinários e agrônomos da Cidasc como fiscais. Desta forma as ações de fiscalização desenvolvidas por esses profissionais perdem a legitimidade. Há necessidade de que exista o cargo de fiscal estadual de defesa agropecuária com isonomia salarial entre os fiscais agropecuários estaduais e federais para que com esta equiparação a categoria reforce sua identidade laboral. Aqui vale lembrar que estados como Maranhão, Mato Grosso e Goiás já criaram esse cargo e caminham a passos largos para o maior reconhecimento destes profissionais.
Santa Catarina recebe com freqüência visitas internacionais de importadores de carne. Já ocorreu, em auditorias internacionais, de sermos questionados quanto à remuneração dos profissionais envolvidos na cadeia produtiva. Em breve poderemos ser questionados quanto ao regime de contratação ou cargo ocupado. Por isso existe a necessidade de se criar a carreira de fiscal estadual de defesa agropecuária.
O surgimento desta classe profissional dentro de Santa Catarina deve ser mandatória para que o país possa continuar como expoente no comércio internacional de carnes. A interferência do Ministério da Agricultura deve ocorrer através de política pública voltada ao desenvolvimento pleno da defesa agropecuária nos estados, especialmente o catarinense que representa muito bem o Brasil no mercado internacional.
A estratégia para o reconhecimento pleno da atuação do agrônomo e do médico veterinário fiscal deve vir de iniciativa política específica que tenha como objetivo elevar, ainda mais, o status sanitário de Santa Catarina. Para que os veterinários e agrônomos fiscais sejam - de fato – reconhecidos eles precisam trabalhar em similaridade com os demais órgãos fiscalizatórios a exemplo das Secretarias de Fazenda. A proximidade entre órgãos gera ações mais fortes que irão repercutir mais na economia do estado
Antônio Vasco
Méd. Veterinário
CRMV-SC 3292
Matrícula Cidasc: 003490-8
(47) 88216392